Registos quase magnéticos sobre quase tudo, sem se dizer rigorosamente nada.
Nota: para todos aqueles que não comentem os posts, a tortura é serem obrigados a adquirir o livro "Desconstrutor de Neblinas", de Domingos Lobo, autografado pelo próprio.

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Primeiro: O IMPÉRIO DE BOLSO

Na verdade já fomos colossais, astutos, destemidos, aguerridos, empreendedores e muito mais! Na minha opinião, a resposta para esta nossa apatia actual é muito simples. Vejamos:

Portugal, fundação e império – em 1128, um puto de 17 anos desanca na própria mãe e num condezito. Torna-se Rei e lidera um país, com o apoio de guerreiros audazes e valentes, durante 57 anos!

Em 1279, um senhor Lavrador inicia a expansão do nosso quintal que dura 3 séculos! Corremos o mundo! Bravos, por mar e terra, milhares de homens valentes, mentes arrojadas sem limites, confiando no que fazem e em quem os envia…

Em 1755, "enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos". Quando o mundo pareceu ruir sem explicação, houve coragem e determinação, pelo menos na cabeça de um Sebastião, para olhar em frente e planear o futuro de uma forma exemplar.

Há pouco mais de meio século, um tão apelidado ditador (não se sabia na altura que o homem tinha queda para a coisa), sugere que nos saberia tirar da miséria se confiássemos nele. Para uns, ainda foi um cérebro afoito que nos esquivou a uma guerra mundial, que construiu grandes obras públicas, escolas por todo o país e serviços de saúde pública. Naquela época (1940) realizou-se a única Exposição do Mundo Português, algo muito parecido com uma Expo que teve lugar 58 anos mais tarde. Para outros, foi um tirano, um déspota e criminoso… talvez este tenha sido o momento de transição para a queda do império…

Certo é:

Respiramos todos os dias porque é o mínimo que podemos fazer para nos mantermos vivos. E mínimos para fazer alguma coisa - é a nossa especialidade! Unidade, determinação, estratégia, sacrifício, convicção, glória – que é isso?!?

Hoje, interessa-nos a nossa vida, o nosso trabalho, o nosso carro e o dos outros, bem como a mulher deles... quem diria que os nossos antepassados foram donos de um IMPÉRIO!

Luís

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