Registos quase magnéticos sobre quase tudo, sem se dizer rigorosamente nada.
Nota: para todos aqueles que não comentem os posts, a tortura é serem obrigados a adquirir o livro "Desconstrutor de Neblinas", de Domingos Lobo, autografado pelo próprio.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

LIVROS DE BOLSO

Estou a ler um livro que se chama “Império à Deriva”, escrito e muito bem por um jovem (mais velho que eu) Antropólogo chamado Patrick Wilcken. O livro aborda o êxodo da corte portuguesa para o Brasil de 1808 a 1821, altura das invasões francesas.
D. João VI, D. Carlota Joaquina, D. Pedro, D. Miguel [teu avô emprestado José, pois moras em Salvaterra e lá são todos netos de D. Miguel], entre muitos mais, partiram com o rabo entre as pernas com medo do Napoleão e chegaram a terras de VeraCruz no maior dos degredos. Portugal ficou votado ao abandono e durante 15 anos o Rio de Janeiro foi a capital do império.
É um documento histórico muito bem elaborado e fundamentado, onde o autor (australiano), numa escrita fluente e bastante simples, nos vem ensinar a nossa própria história.
Vale a pena conhecer esta obra de Patrick Wilcken, para ficarmos a conhecer melhor a nossa história. É um bom livro e como sou Pedro, mas não Mexia, dou-lhe nota positiva.

Mas José e Luís, tenho de vos deixar aqui o seguinte repto:

1- O Império hoje já não anda à deriva?
2- Apesar de termos uma história vastíssima e rica, nas escolas aprendemos tudo sobre os países dos outros. É por isso que este australiano nos vem ensinar e relatar a nossa?


Pedro

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