Registos quase magnéticos sobre quase tudo, sem se dizer rigorosamente nada.
Nota: para todos aqueles que não comentem os posts, a tortura é serem obrigados a adquirir o livro "Desconstrutor de Neblinas", de Domingos Lobo, autografado pelo próprio.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

BOLSO SUJO

Estava a ver a SIC Notícias quando para meu espanto aparece uma notícia sobre uns tipos que foram presos no Porto e que, ao que consta, estão à 10 dias sem tomar banho. Parece impossível que uns quantos tipos; boa gente decerto; que foram presos por andarem a traficar droga não sejam lavadinhos em banho de espuma.
A ironia adapta-se bem. É de facto triste que a Comunicação Social perca mais tempo de antena com os familiares descontentes por causa dos banhos dos cônjuges do que com o motivo que os levou a ficar detidos. É absolutamente ridículo. Os valores alteraram-se e ainda para mais a televisão dá cobertura as estas coisas. Convém pensar ou repensar os valores.
E dar abertura a que a namorada ou esposa de um dos detidos tenha tempo de antena para dizer que "é uma vergonha" que o namorado ou marido esteja ali a ser maltratado sem tomar banho parece-me de facto anedótico. Então não será antes vergonhoso aquilo que o rapaz andava a fazer. A convicção extrema da moça é de bradar aos céus. Mas com ela estamos nós bem, pois sabemos de onde vem e para onde vai, agora que se lhe dê oportunidade para dizer bacoradas daquelas sobre um assunto que não tem assunto nenhum, é que me parece efectivamente fora dos cânones do tradicionalismo rapace. Vejam lá isso.

Pedro

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

BOLA DE BOLSO

O Pinto da Costa anda muito incomodado com o Benfica. Não sei porque se tem esforçado tanto, nem é costume dele. Aliás, o que o tem feito ter sucesso à frente do FCP é preocupar-se com o clube que dirige e nada ou pouco com os outros clubes, daí que o FC Porto seja uma das melhores equipas da Europa. No entanto, o «Senhor», tal qual José Mourinho lhe chamou no jornal Expresso, anda a perder as suas faculdades de escárnio e de "boladas" bem metidas. Agora virou-se por completo para atacar o Benfica. A verdade é que ninguém se tem metido com ele, nem tão pouco lhe têm respondido, mas ele lá continua a distribuir homilias em todas as direcções, ou não fosse conhecido como o Papa. Esta semana até canonizou o Bruno Alves, deu-lhe umas asas e uma auréola e tudo! Mas basta ver este vídeo para perceber que o Bruno Alves tem pouco de Santo. Caso este não chegue, podem sempre ver outro para ficarem mais elucidados. Ainda assim o Bruno Alves é o jogador com menos cartões da Liga Portuguesa. Fica a pergunta no ar: O que necessário para que o Bruno Alves leve um cartão amarelo na Liga, dar um tiro noutro?
Gostava que os leitores deste blog deixassem aqui algumas respostas, mas espero que o Jorge Nuno Pinto da Costa, se consultar este blog, também me responda a isto.

ps- Senhor Presidente, tenha cuidado pois a idade já não é a mesma e as suas faculdades já estão um bocadinho em decréscimo. Para bem do futebol português, continue a ser o que tem sido a té agora. Deixe lá o Benfica em paz.

Pedro

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

UM BOLSO CHEIO DE MERDA

A primeira década do século XXI foi talvez a pior de toda a história do Homem. A unipolarização dos EUA, com o W. Bush à frente dos seus destinos, foi o maior desastre de que há memória. E hoje o mundo ressente-se disso. Da estupidez de W. Bush e daquilo que a sua estupidez o levou a fazer, como a guerra no Iraque à procura de armas de destruíção massiva. Um dos maiores embustes dos últimos 10 anos, a par da gripe a. A única coisa que a entrada das tropas americanas no Iraque nos trouxe foi o Bin Laden, que escondido numa caverna tem colocado todo o mundo em clima de medo, especialmente quando se anda de avião. A luta de Bin Laden é tão legítima como a dos americanos entrarem no Iraque para destituir Saddam.
Dizer mal dos americanos sabujos que andavam à volta de W. Bush e dizer mal do próprio W. Bush na questão do Iraque, e noutras, é absolutamente legítimo (lembro-me que quando andava na UAL, um professor que tive, um tal de Miguel Martins, editor do Expresso, barrou-me sempre a minha opinião num artigo que escrevi sobre o Iraque. Ele era todo pró-americano e defendia esta busca às armas de destruíção massiva [inexistentes, claro!]. Ó Miguel Martins, agora que por causa disso o Mundo está às avessas, ainda achas que tinhas razão?).
Resta-nos a esperança que a próxima década consiga superar os problemas que a que passou nos deixou nos braços.


Pedro