Registos quase magnéticos sobre quase tudo, sem se dizer rigorosamente nada.
Nota: para todos aqueles que não comentem os posts, a tortura é serem obrigados a adquirir o livro "Desconstrutor de Neblinas", de Domingos Lobo, autografado pelo próprio.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

25 ANOS FORA DO BOLSO


Zombies (ainda) à solta


Thriller chegou às lojas a 30 de Novembro de 1982. Michael Jackson tinha 24 anos. Vinte cinco anos depois, o disco que obteve sete Grammys na cerimónia de 1983, é o mais vendido da história da cultura pop, com mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo.

De 82 a 84 saíram do disco sete canções seleccionadas para single, um número nunca mais repetido por todo o globo e que começou com “The Girl Is Mine”, num dueto com Paul McCartney. Depois seguiram-se “”Billie Jean”; que serviu para Michael Jackson firmar e afirmar o seu “moonwalk” (movimento de dança em quase levitação); “Beat It”, “Human Nature”, “Pretty Young Thing” e o endiabrado “Wanna Be Starting Something”. Para terminar, “Thriller”, com a voz cavernosa de Vincent Price e o invulgar e revolucionário vídeo realizado por John Landis, que elevou o álbum a um nível estratosférico.
“Thriller” apresentava um videoclip de 13 minutos que dava vida ao imaginário do tema sob a forma de uma curta-metragem de terror que nos enchia o ecrã de mortos-vivos deambulando pelas ruas de uma cidade americana. A liberdade criativa e o orçamento fantástico de um milhão de dólares, tornaram “Thriller” num fenómeno atípico do mundo pop.
O êxito do single que deu nome ao disco e por consequência mega êxito ao disco em si, elevou Michael Jackson a “rei da música pop” e atirou de vez o tímido rapaz de 24 anos para um universo paralelo e blindado ao nosso, universo esse onde ele há muito reside. Durante todo o período de promoção do sucessor de “Off the Wall”, Jackson passou da roupa elegante e informal para o uniforme militar, óculos escuros espelhados e luva branca de brilhantes. Uma mudança radical ao estilo de Andy Warhol.
Que explicação haverá para que “Thriller” tenha adquirido o estatuto de marco da música pop e que ainda permanece ao fim de vinte cinco anos? Talvez Michael Jackson tenha tido a sorte de lançar um fenómeno na altura em que uma nova era musical emergia, mas independentemente dos motivos que marcaram “Thriller” e a geração que o álbum atingiu, é importante perceber que este foi o fruto de uma estratégia promocional de excelência que se baseava na memória dos musicais americanos.
Vinte cinco anos depois, qualquer uma das faixas de “Thriller” continua a ouvir-se como se de um novo disco se tratasse e não estará a ser verdadeiro quem o disser de outra maneira. Tem uma linguagem dançável de raiz afro-americana, com muito Funk, Soul e Disco-Dound, às quais se juntaram porções de música Rock que serviram para elevar os sons da pop. Dinâmico, sofisticado e minimalista, é por isso que “Thriller” não é um disco como os outros. E os Zombies continuam à solta.
Pedro

1 comentário:

Anónimo disse...

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